Não caminhes na minha frente, pois não posso seguir-te. Não caminhes atras de mim, pois não posso guiar-te . Caminhes apenas ao meu lado e te mostrarei a felicidade.

domingo, 6 de novembro de 2011

A crise

Boa noite meus queridos amigos!Estou de volta, agora para falar pra vocês sobre o q passei piscológicamente após o acidente.
Eu tive depressão porque o cara q bateu em mim nem quis saber se eu estava viva ou morta, vocês acreditam, eu não conseguia entender como um ser humano tem tanto descaso assim com outra pessoa, eu tinha os cabelos longos, tão bonitos, tosei ele no toco em um momento de crise.
O motorista parava na porta da minha casa, assim, literalmente falando, estacionava o carro na minha calçada porque ele treinava na academia aqui de frente e nunca, nunca veio saber como eu estava, 18 dias depois do acidente, meu marido ligou para ele pra saber se ele pelo menos ia pagar o concerto da minha moto e ele disse q não, q o carro dele ia ficar caro e q cada um arcasse com seu prejuizo. O carro dele nem fez nada, o amassado era do tamanho da palma da mão, só.
Naquela época, o meu marido estava desempregado, foi na crise dos metalúrgicos e eu sem emprego, consequentemente não tinhamos nenhuma renda, agora você vê, foi muito dificil manter a casa, meu carro era financiado, foi barra.
Coloquei meu carro à venda e minha moto também e nada, ainda bem q eu tenho uma família maravilhosa q não me deixou faltar nada, minha irmã conseguiu o LOAS pelo INSS e ganhava um salário q dava pra pagar o aluguel, água, força, ela comprou também minha moto e com o dinheiro consegui pelo menos quitar meu carro, minha mãe e minhas irmãs ajudavam a comprar os remédios q não tinham na rede, compravam leite e fralda porque na época meu filho mais novo tinha um ano e meio, minha tia, irmã do meu pai todo mês me dava uma cesta básica.
Sou muito agradecida a elas por tudo, de coração, nunca vou esquecer tudo q elas fizeram por mim e minha família.
Um tempo depois do acidente, meu primo arrumou trabalho pro meu marido de motorista e assim fomos recolocando nossa vida no lugar. Quando eu volei a ter coordenação, uns quatro meses depois do acidente, voltei a trabalhar e tudo voltava ao normal.
Não desejo pra ninguém o q passei, o q sofri.